Palhaçada Prêmio Ibest
A fantástica fábrica de votos do iBEST - A maracutaia rolou solta em 2008
por alessandrogt
Em meus 35 anos de vida, nunca acreditei muito na forma como certas premiações acontecem. Não importa o país, não importa o tamanho das empresas envolvidas, pra mim, sempre há uma “maracutaia” por trás destas cerimônias de premiação (ou melhor, da escolha dos vencedores). Recentemente, o prêmio iBest me chamou atenção. Todos os anos, tenho de confessar que fico espantado com o volume de interessados em ganhar um “trofeuzinho” sem nenhum valor e, ficar com o logo da tal empresa estampado em sua homepage. Não estou dizendo tudo isso por uma possível dor de cotovelo, até porque, nunca cadastrei nenhum dos sites de minha empresa nessa papagaiada. Meu modo de pensar é simples: se alguém (em sã consciência) quer anunciar no meu site, que pague por isso. Não aceito permutas, principalmente quando as mesmas envolvem um objeto sem graça de acrílico. Seja como for, o fato é que a premiação do iBest surpreendeu. Com tantos sites interessantes sobre games e com enorme volume de visitações, fico espantado como um pequeno site que oferece um jogo no estilo Elifoot conseguiu desbancar endereços com muito usuários cadastrados e enorme demanda de downloads, comentários, etc. Mas, vamos ao fato realmente relevante e motivador deste artigo: todo mundo sabe que a maioria dos sites que se deixam enganar pela premiação fantasiosa acabam apelando para o jeitinho brasileiro (oferecendo vantagens prêmios e etc). Isso sempre aconteceu e nesta edição do iBest não foi diferente.
O segundo colocado na premiação de 2008 entrou com tudo, oferecendo prêmios e brindes para fazer com que seus preguiçosos usuários engordassem sua urna virtual. De repente, a empresa responsável pela premiação baixou um “decreto” proibindo tal atitude. A medida, apesar de bem intencionada chegou tarde. No exato momento que a nova regra entrou em vigor, muitos sites estavam com suas urnas gordas. Usando a mais pura lógica e fazendo uso do bom senso cabe uma questão: será que a iBest conseguiu identificar os votos “comprados” dos espontâneos? A resposta é óbvia demais.... Talvez tão óbvia quanto o resultado exposto no site:
http://www.premioibest.com.br/ibest/categoria.action?id=14
Sendo assim, gostaria muito que o editor responsável pelo seguinte comentário explicasse o mecanismo mágico de identificação de votos que a iBest usou: “Agora, se alguém cria sistemas de votos em massa, seja com e-mails, IPs, cookies e afins, como isso pode afetar nossa credibilidade? Haverá uma apuração final - outras foram feitas periodicamente - e aquele site que estava em primeiro cairá sim para posições bem abaixo. Os que fazem promoções, mesmo fora do regulamento, também cairão. Somente os votos verdadeiros valerão.”
Fonte: premioibest.com.br
por alessandrogt
Em meus 35 anos de vida, nunca acreditei muito na forma como certas premiações acontecem. Não importa o país, não importa o tamanho das empresas envolvidas, pra mim, sempre há uma “maracutaia” por trás destas cerimônias de premiação (ou melhor, da escolha dos vencedores). Recentemente, o prêmio iBest me chamou atenção. Todos os anos, tenho de confessar que fico espantado com o volume de interessados em ganhar um “trofeuzinho” sem nenhum valor e, ficar com o logo da tal empresa estampado em sua homepage. Não estou dizendo tudo isso por uma possível dor de cotovelo, até porque, nunca cadastrei nenhum dos sites de minha empresa nessa papagaiada. Meu modo de pensar é simples: se alguém (em sã consciência) quer anunciar no meu site, que pague por isso. Não aceito permutas, principalmente quando as mesmas envolvem um objeto sem graça de acrílico. Seja como for, o fato é que a premiação do iBest surpreendeu. Com tantos sites interessantes sobre games e com enorme volume de visitações, fico espantado como um pequeno site que oferece um jogo no estilo Elifoot conseguiu desbancar endereços com muito usuários cadastrados e enorme demanda de downloads, comentários, etc. Mas, vamos ao fato realmente relevante e motivador deste artigo: todo mundo sabe que a maioria dos sites que se deixam enganar pela premiação fantasiosa acabam apelando para o jeitinho brasileiro (oferecendo vantagens prêmios e etc). Isso sempre aconteceu e nesta edição do iBest não foi diferente.
O segundo colocado na premiação de 2008 entrou com tudo, oferecendo prêmios e brindes para fazer com que seus preguiçosos usuários engordassem sua urna virtual. De repente, a empresa responsável pela premiação baixou um “decreto” proibindo tal atitude. A medida, apesar de bem intencionada chegou tarde. No exato momento que a nova regra entrou em vigor, muitos sites estavam com suas urnas gordas. Usando a mais pura lógica e fazendo uso do bom senso cabe uma questão: será que a iBest conseguiu identificar os votos “comprados” dos espontâneos? A resposta é óbvia demais.... Talvez tão óbvia quanto o resultado exposto no site:
http://www.premioibest.com.br/ibest/categoria.action?id=14
Sendo assim, gostaria muito que o editor responsável pelo seguinte comentário explicasse o mecanismo mágico de identificação de votos que a iBest usou: “Agora, se alguém cria sistemas de votos em massa, seja com e-mails, IPs, cookies e afins, como isso pode afetar nossa credibilidade? Haverá uma apuração final - outras foram feitas periodicamente - e aquele site que estava em primeiro cairá sim para posições bem abaixo. Os que fazem promoções, mesmo fora do regulamento, também cairão. Somente os votos verdadeiros valerão.”
Fonte: premioibest.com.br